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Regulamentação de Helipontos

A Cidade de São Paulo, a maior cidade da América Latina, mais de 12 milhões de habitantes, possui o maior centro financeiro da América Latina e entre tantos outros marcos, é a cidade com a maior frota de helicópteros do mundo, conforme um levantamento feito pela Associação Brasileira dos Pilotos de Helicópteros (Abraphe), a cada 45 segundos um helicóptero pousa em São Paulo.
Diante do tamanho do volume de tráfego de helicópteros, a capital paulista é a única cidade do mundo que possui um controle exclusivo para as operações deste tipo de aeronave. Logo, seria natural imaginarmos que a grande maioria dos heliportos privados localizados em São Paulo estariam devidamente homologados perante todos os órgãos que regulamentam sua instalação e funcionamento, porém, infelizmente, não é bem isso que acontece.
A falta do conhecimento da importância e os meios técnico que devem ser seguidos para a regularização dos aeródromos privados em todo o país não é de conhecimento geral, apesar do grande trabalho que a ANAC (Agência Nacional de Aviação Cível) vem fazendo nos últimos 5 anos, na propagação e simplificação deste conhecimento. Porém, o mercado carece de bons profissionais capazes de atender esta demanda, e assim, muitos proprietários acabam caindo na “armadilha” de operarem seus heliportos sem regularização, colocando não apenas em risco, o alto custo financeiro, no caso de algum dano sofrido no helicóptero, por exemplo, bem como a vida, não apenas dos passageiros, mas também das pessoas que residem próximas aos heliportos irregulares.
Assim, levanta-se a questão, será que realmente, na cidade de São Paulo, uma cidade que atrai tantos investimentos nacionais e internacionais, com grandes e belos empreendimentos corporativos, assinados por arquitetos de renome, não deveriam oferecer aos seus usuários o serviço de utilizarem um heliporto privado devidamente projetado, aprovado e implantando conforme as normas de segurança da Aeronáutica e ANAC? Para que arriscar deixar essa responsabilidade sobre alguém que não tem conhecimento e capacidade para está função? Você se submeteria a uma cirurgia no estômago executada por um curandeiro, sem formação técnica?
Desta forma, faço este alerta para podermos debater de forma franca e honesta sobre a importância do profissionalismo que deve ser seguido pelas empresas que atuam neste marcado e são responsáveis e/ou proprietárias de heliportos, bem como a regulamentação deles, com o fim de garantirmos o uso mais seguro destas plataformas em todo nosso país.

Mônica Marcondes
DiretoraExecutiva GPC-Assessoria | + posts

Mônica Marcondes é arquiteta e urbanista. Formada no Mackenzie, pós em Administração de Empresas.
Hoje diretora executiva a GPC- Assessoria, com mais de 25 anos no mercado de heliportos no Brasil.

Mônica Marcondes

Mônica Marcondes é arquiteta e urbanista. Formada no Mackenzie, pós em Administração de Empresas. Hoje diretora executiva a GPC- Assessoria, com mais de 25 anos no mercado de heliportos no Brasil.

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